PLANO DE AULA.
TEMA: O Plano Marshall e a Reconstrução Européia.
Elaborado para desenvolvimento junto a uma Turma do 3° Ano do Ensino Médio do Curso Técnico de Informática Integrado ao Ensino Médio.
Educador: Cícero Santiago de Oliveira.
Data: 16 de abril 2009.
OBJETIVOS:
1- Desenvolver uma dinâmica pedagógica que possibilite aos sujeitos do processo educativo a apropriação de elementos que potencializem a construção de conhecimentos relacionados ao papel do Plano Marshall na re-construação da Europa pós- guerra e da configuração do capitalismo no período em questão;
2- Problematizar as origens do Plano Marshall no contexto da Guerra Fria;
3- Analisar as principais características dos desdobramentos do Plano Marshall no que se refere expansão das chamadas multinacionais.
METODOLOGIA PEDAGÓGICA:
Compreendendo o conhecimento como uma experiência social, em permanente construção, a proposta de dinâmica pedagógica têm como intenção problematizar os conhecimentos que os sujeitos já possuem, construídos em suas vivências, relacionadas ao uso das chamadas novas tecnologias de produção e organização do trabalho e, a partir de sua desnaturalização, construir novos saberes através da interação dos indivíduos com conhecimentos já construídos sobre o tema.
Para tanto, a atividade educativa será organizada em três momentos, a saber: 1) problematização da traços de continuidade da mentalidade constituída durante a Guerra Fria acerca da superioridade tecnológica norte-americana na sociedade contemporânea com forte presença no imaginário coletivo, tomando como recursos a memória dos indivíduos; 2) analise da Doutrina Truman e da função do Plano Marshall no seu bojo através de atividade de exposição pelo educador, utilizando como recursos atividade expositiva e sistematização dos principais pontos apresentados através de um aparelho de projeção; 3) problematização dos traços de ruptura e continuidade da Guerra Fria e do imaginário constituído em torno da utilização de tecnologias no processo produtivo, analisando os desafios colocados na sociedade contemporânea.
ABORDAGEM HISTORIOGRAFICA.
A abordagem historiográfica para o empreendimento da atividade pedagógica têm como referência o materialismo histórico e dialético. Neste sentido, procura-se, a partir de elementos particulares, problematizados no inicio da atividade, como exposto no item anterior, inseri-los enquanto parte constituinte de uma totalidade histórica.
Esta tarefa envolverá a problematização de aspectos sociais, econômicos, culturais e tecnológicos do tema.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do processo de desenvolvimento e dos resultados da atividade será desenvolvido através da elaboração de reflexões pelos participantes tendo como tema pelo menos um dos aspectos que foram discutidos durante o trabalho pedagógico. Esta avaliação, que poderá ser entregue ao educador em formato de texto impresso ou outras formas de comunicação virtuais, como vídeos, deverão ser entregues ao educador no próximo encontro e apresentadas, na forma como os educandos (as) considerarem mais conveniente individualmente, a todo o grupo.
Neste sentido, a metodologia de avaliação pretende trazer elementos que possibilitem ao educador e aos educandos uma problematização relacionada ao método empregado, a conveniência dos recursos utilizados, a sistematização dos saberes já construídos sobre o tema e os conhecimentos que foram construídos ao longo da atividade.
Referências bibliográficas:
BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
MANGNOLI, D. O Mundo contemporâneo: Relações Internacionais: 1945-2000. São Paulo: Moderna, 1996.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino das Ciências Sociais e Humanas em Nível Médio. Brasília: www.inep.gov.br. Capturado em 06/02/2008.
Projeto Político Pedagógico do CETISM. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2009. Capturado em www.ufsm.br
VICENTINO, C. Historia Geral. São Paulo: Ed. Scipione, 1994.
